Tarte merengada de maracujá

Bom dia a todos ;)

Hoje trago-vos uma receitinha linda, de uma maravilhosa tarte merengada de maracujá! A partir do momento em que a minha querida amiga Ana Moço (que tem uns excelentes dotes culinários by the way!!) me veio orgulhosa mostrar o resultado da linda tarte de maracujá que tinha feito, fiquei com o bichinho da tarte de maracujá. E tinha de fazer uma! Andei a procurar receitas e mal vi esta...foi amor à primeira vista.

Apesar de ser um pouquinho trabalhosa e de exigir alguma paciência na confecção, experimentem, porque vale muito a pena. Sem falar do facto de ficar linda!

Esta tarte é uma tarte muito delicada, é constituída por uma base estaladiça e quebradiça, parecida com bolachinha amanteigada, por um interior cremoso e docinho de maracujá, e por uma cobertura de merengue fofinho e vistoso! Eu optei por não espalhar o merengue com a espátula e sim com o saco de pasteleiro, mas para quem não tem saco de pasteleiro poderá simplesmente espalhar com a espátula ou com uma colher, que ficará lindo na mesma!

Esta receita foi retirada do maravilhoso blog, que eu adoro, A cozinha coletiva, que nunca desilude =) 

Torta Merengue de Maracujá

ligeiramente adaptado do blog A cozinha coletiva 

 

Medida: Chávena com capacidade para 240 ml

para a base de amêndoas:

110g de manteiga sem sal, à temperatura ambiente

1/2 chávena de açúcar em pó

1 chávena de farinha de trigo

3/4 de chávena de farinha de amêndoas (amêndoas sem pele, torradas e moídas)

1/2 c. de chá de sal

para o creme de maracujá:

3/4 de chávena de açúcar refinado

1/4 de chávena de amido de milho

1 pitada de sal

1 e 1/4 de chávena de água morna

1/2 chávena de polpa de maracujá (aproximadamente 6 maracujás pequenos)

4 gemas levemente batidas

1/2 c. de chá de aroma de baunilha

1 c. de sopa de manteiga sem sal

para o merengue:

4 claras

O dobro do volume das claras em açúcar refinado

1/2 c. de chá de aroma de baunilha.

Prepare a massa:

Numa tigela grande, com a batedeira eléctrica, bata a manteiga com o açúcar até conseguir um creme claro e fofo. Rape bem as laterais da tigela e adicione a farinha de trigo, a farinha de amêndoas e o sal. Bata até conseguir uma mistura homogénea, parecida com areia húmida, mas que quando apertada na mão não esfarela.

Cubra o fundo e as laterais duma forma de tarte (ou redonda canelada 22cm ou rectangular canelada, 25x15cm) com esta massa, uniformemente, e pressione com as costas de uma colher para nivelar bem. Fure toda a massa com um garfo. Leve ao congelador durante 15 minutos, ou até endurecer. Pre-aqueça o forno a 190º C. Retire a forma do congelador, cubra com uma folha de papel vegetal e encha a cavidade por cima com feijões crus, para fazer peso e a massa não crescer. Leve ao forno durante 20 minutos. Retire a forma do forno e descarte os feijões e o papel vegetal. Deixe cozer por mais 10 minutos, até a massa ficar dourada. Retire do forno e deixe arrefecer.

Enquanto a massa coze, prepare o creme de maracujá:
Numa panela de fundo grosso, fora do lume, misture o açúcar, o amido e o  sal. Junte a água morna e a polpa de maracujá e mexa bem até tudo se dissolver. Adicione as gemas e misture bem para incorporar. Leve a panela a lume brando, mexendo sem parar, até a mistura ferver e engrossar. Continue a cozinhar durante mais dois minutos, mexendo sem parar, depois do creme ter começado a ferver.
Apague o lume e adicione a baunilha e a manteiga. Misture bem. Recheie a massa da tarte já cozida, com este creme. Reserve.

Bata o merengue:

Numa panelinha leve as claras com o açúcar a lume brando, misturando sem parar até o açúcar se dissolver completamente, mas sem ferver. Passe a mistura para a batedeira e bata até  a mistura arrefecer por completo e ficar branca e brilhante, formando picos firmes. Junte a baunilha e bata para incorporar. Espalhe o merengue sobre o creme de maracujá, com uma espátula ou com o bico de confeiteiro, como eu fiz.

Mantenha a tarte por pelo menos duas horas no frigorífico, antes de servir. No momento de servir, retire a tarte do frigorífico e doure o merengue com o maçarico (ou colocando a torta em forno quente por uns 4 minutos, se não tiver maçarico).

Rend: uma torta de 22cm de diâmetro ou rectangular, de 25x15cm

Empadinhas de frango com açafrão

Olá a todos ;)

A receitinha de hoje são umas empadinhas lindas feitas de raiz! Tive esta ideia quando pensava num jantar diferente e leve para fazer para mim e para o namorado. E como não podia deixar de ser...tinha de fazer tudo caseirinho, incluíndo a massa quebrada. Andei à procura de uma receita de massa quebrada que me parecesse boa e acabei por fazer a receita deste blog... e não é que ficou uma maravilha! A massa em primeiro lugar é bastante fácil de fazer e de trabalhar, e fica super quebradiça e saborosa, muito melhor que as de compra sem dúvida! Muito obrigada pela receita Sónia Domingues =P

Para o recheio decidi utilizar frango desfiado, azeitonas pretas e açafrão! Ficou uma delícia. As empadinhas são muito fáceis de fazer no entanto levam algum tempo, principalmente na montagem. Mas valem cada minuto!

Experimentem, são de comer e chorar por mais! O namorado adorou =D

Empadinhas de frango com açafrão

Massa quebrada caseira

ligeiramente adaptada do blog Mãe, posso lanchar?

250g de farinha T55 sem fermento

125g de manteiga fria aos pedacinhos

50 ml de água

1 gema de ovo

1 pitada de sal (se usar manteiga sem sal)

  

Numa tigela, junte a farinha e o sal, e misture. Junte a manteiga aos pedacinhos e misture com o ponta dos dedos, tentando desfazer a manteiga na farinha, até obter uma espécie de areia grossa. Não use nunca a palma das mãos para não derreter a manteiga. Junte a gema e a água, e misture até conseguir fazer uma bola. Enrole a bola em película aderente e leve ao frigorífico no mínimo 2 horas. Quando retirar para usar, a massa estará rija, deixe-a alguns minutos à temperatura ambiente antes de estender. 

Recheio 

500g de peito de frango cozido e desfiado

azeitonas pretas descaroçadas q.b.

1 dl de vinho branco

polpa de tomate q.b. 

cebola, alho e azeite para o refogado

açafrão q.b.

sal q.b.

2 raminhos de salsa picada

Comece por fazer o refogado. De seguida adicione o vinho branco, deixe ferver um pouco para evaporar o álcool, e adicione o frango e as azeitonas. Tempere com a polpa de tomate, o açafrão e a salsa. Prove de sal e, se necessário, adicione mais sal. Caso o recheio esteja muito seco adicione um pouco de água ou mais um pouco de polpa de tomate. Abuse no açafrão para que recheio fique bem laranjinha.

Pré-aqueça o forno a 180ºC.

Unte 10 forminhas de queque com azeite utilizando para isso um papel embebido em azeite. De seguida estenda a massa bem fininha sobre uma folha de papel vegetal para que não cole ao balcão. Escolha um cortador de diâmetro apropriado e corte porções circulares da massa para forrar o fundo das forminhas. O diâmetro do cortador terá de ser significativamente maior que o diâmetro das formas. Se não tiver um cortador poderá utilizar uma tigela. Forre todas as forminhas com a massa. De seguida recheie cada forminha com uma colher de sopa do preparado. De seguida, volte a estender bem fininho o que restou da massa quebrada em cima do papel vegetal, e corte porções circulares da massa, desta vez de diâmetro ligeiramente inferior ao diâmetro das forminhas (poderá utilizar um cortador mais pequeno ou então um copo). Estes pequenos discos de massa servirão de tampinha e deverão ser colocados em cima do preparado nas forminhas. Por ultimo, unem-se os bordos do disco de massa inferior e do superior de forma a que o recheio não fique visível e que a empadinha fique bem selada. Bata uma gema de ovo numa taça e pincele o topo de todas as empadinhas com a mesma e leve ao forno cerca de 25 a 30 minutos ou até que a massa fique bem douradinha. 

Desenforme com a ajuda de uma faquinha e sirva.

Rende: 10 empadinhas 

 

Pudim abade de priscos e conversas gulosas no consultório!

Olá minha gente ;)

Hoje trago-vos uma receitinha mais tradicional. Um dia destes, no consultório, estava na conversa com a melhor assistente do mundo, a minha, e maravilhosa Enfermeira Joana Silva =) e aconteceu que ela caiu no erro de me dizer que tinha provado um pudim abade de priscos. E nesse momento dei conta de que nunca tinha provado esse tão falado pudim. Aqui em casa a mestre dos pudins é a minha mãe, mas normalmente apenas faz o famoso pudim francês e, algumas vezes, faz umas variações com laranja. Mal falei à minha mãe do pudim abade de priscos, fomos logo procurar receitas. No entanto, ficamos um bocado apreensivas ao ver que na receita, a calda do pudim era feita com toucinho. Sim....toucinho! Tivemos quase para desistir....mas ainda bem que não fizemos =).

Como já referi...aqui em casa quem faz os pudins é a minha mãe, e então passei-lhe a tarefa de fazer este maravilhoso pudim e o resultado ficou, como sempre, excelente. A única coisa que fiz na receita foi o caramelo caseiro, mas isso fica para uma outra ocasião ;)

Para quem costuma fazer pudins, vai achar esta receita um pouco estranha, pois não leva leite. Sendo, a receita, apenas à base de ovos, vinho do porto e a tal calda de açúcar, água, limão, canela e toucinho. 

O resultado é um pudim com um sabor intenso e com um interior de uma consistência firme e densa, e comparativamente ao pudim francês é muito menos "farinhento". Sei que os gostos não se discutem, mas este pudim é, para mim, muito superior ao tradicional pudim francês. Por isso aconselho-vos a experimentar. Vão para a cozinha e ponham mãos à obra!

Como podem reparar pelas fotos, o pudim é pequenito. Isto porque apenas fizemos metade da receita! Mas já nos arrependemos, porque foi num ápice! A receita foi retirada pela minha mãe deste site.

Pudim abade de priscos

 Ligeiramente adaptada deste site 

500g de açúcar

500 ml de água
50g de toucinho
15 gemas de ovos
casca de limão q.b.
1 pau de canela
1 cálice de vinho do Porto
 

Comece por levar a água ao lume junto com a casca de limão, a canela e o toucinho cortado aos pedacinhos. Quando a água começar a ferver adicione o açúcar. Deixe ferver, e quando estiver em ponto de espadana retire do lume. O ponto de espadana obtêm-se mais ou menos após 3 minutos de fervura da calda. De seguida, passa-se a calda por um passador de rede. E acrescenta-se a mesma, aos poucos e sem parar de mexer, a uma tigela onde já estejam as gemas e o vinho do Porto batidos. Pincele a forma de pudim abundantemente com caramelo, coloque o preparado, feche bem a forma com a tampinha e leve o pudim a cozer em banho-maria numa panela, com a água até meio da altura da forma, durante aproximadamente 1 hora ou 1 hora e 10 minutos. Com o tempo a água pode ir evaporando, caso aconteça, adicione mais água a ferver à panela. 

Quando cozido, deixe arrefecer um pouco na forma, e quando morno coloque no frigorífico até esfriar completamente. Quando frio desenforme e regue com um pouco mais de caramelo. 

Rend: 6-8 doses

Pizzas que nos fazem felizes ;)

Olá a todos!

Hoje a receitinha é salgada, e o post do dia vão ser nada mais nada menos que pizzas caseirinhas! Em que tudo é feito do zero: massa e molho de tomate. Já faço pizzas caseiras há muito tempo, os lambões cá de casa apreciam ;), e durante todo este tempo já variei umas 3 vezes a receita da massa de pizza. Actualmente estou a usar uma receita de massa do nosso querido Jamie Oliver. Esta receita em particular, apesar de levar algum tempo a fazer, é relativamente fácil, e dá origem a uma massa do tipo "rústica". A massa fica durinha e crocante por fora, e fofa por dentro.  

Fazer pizzas caseiras, faz com que tenhamos controlo de todos os ingredientes que utilizamos, e isso permite que as pizzas sejam consideravelmente mais saudáveis. Por exemplo, relativamente ao molho de tomate, este é feito apenas a partir de um refogado de alho e azeite e de tomates frescos, e fica delicioso!

Quanto ao recheio, é dar asas à imaginação. Desta vez fiz duas pizzas diferentes. A primeira com: salsichas de frango, fiambre de peru e azeitonas pretas. A segunda com: atum, milho e azeitonas pretas. No entanto não existem regras podemos usar: chourição, bacon, ananás, ovo cozido, frango desfiado, cogumelos, entre muitos outros. Após colocar os ingredientes, cobrimos com o queijo mozzarela e polvilhamos com orégãos. Fica muito bom. Se nunca tentaram fazer pizza em casa experimentem, que não se vão arrepender!

Pizza Caseira

Massa de Pizza Rústica 

Receita adaptada do livro "As receitas que nos fazes felizes" do Jamie Oliver

500g de farinha de trigo tipo 55

25g de fermento fresco

1/2 c. chá de sal grosso

Numa tigela grande coloque a farinha, o fermento desfeito e o sal grosso. Abra uma  cova no centro, verta 335 ml de água morna e vá misturando lentamente, com movimentos de fora para dentro. Quando a massa estiver homogénea, amasse-a sobre uma superfície polvilhada com farinha durante 15 minutos (é normal que a massa "pegue" às mãos e um pouquinho à bancada, por isso não adicione farinha para além da polvilhada no balcão; à medida que for trabalhando a massa ela vai "pegar" menos no balcão e vai-se tornar mais elástica). Após trabalhar a massa durante 15 minutos coloque-a numa tigela levemente untada com azeite. Cubra com um pano de cozinha humedecido em água e deixe levedar num local aquecido durante 1 hora, ou até que a  massa duplique de volume. 

Quando a massa tiver duplicado o seu volume inicial, amasse-a de novo e divida-a em 2 bolas iguais (é normal que a massa perca o volume que tinha). Deixe-as levedar por mais 30 minutos num tabuleiro polvilhado com farinha e cobertas com o mesmo pano humedecido em água. 

Acabado o tempo, polvilhe o balcão com farinha e enfarinhe o rolo da massa, pegue numa das porções da massa e estenda no balcão com a ajuda do rolo da massa. Coloque a porção da massa estendida num tabuleiro de forno untado com azeite. Repita o processo para a outra porção da massa. 

Fase 1- Antes de levedar

Fase 1- Após levedar (1 hora)

Fase 2- Antes de levedar

Fase 2- Após levedar (30 minutos)

Molho de tomate

4 tomates médios

2 dentes de alho grandes

azeite q.b.

sal e pimenta q.b.

Comece por picar os dentes de alho para uma panelinha, ponha um fio de azeite e refogue. Pele os tomates, corte-os em pedaços e junte ao refogado. Deixe que os tomates cozam um pouco e se desfaçam e de seguida passe o preparado com a varinha mágica. Tempere com sal e pimenta a gosto. 

Espalhe o molho de tomate a gosto sobre a massa já estendida no interior dos tabuleiros. 

De seguida é só rechear com os ingredientes que preferirem, espalhar meia embalagem de queijo mozzarela em cada pizza e polvilhar orégãos sobre o queijo. Leve ao forno pré-aquecido a 220º C durante aproximadamente 30 minutos. Durante o tempo de forno vá alternando as pizzas de posição para que cozam uniformemente.

Rende: 2 pizzas médias (4 porções)

Cheesecake no copinho

Pessoas maravilhosas...

Hoje tenho uma receita especial para fazerem. Sei que não lhe vão conseguir resistir. Eu sigo imensos blogs de culinária e há receitas que, quando as vejo, criam um bichinho e eu tenho de por mãos à obra! Esta receita, em particular, tem inúmeras vantagens! Para quem diz que não tem "jeito" é ideal porque na realidade nunca fica feia...fica "rústica" e pode ser feita à trapalhão!

Além disso não há o trabalho de montar o cheesecake na forma, de esperar que ele endureça para colocar o molho ou de sequer ter a destreza para o desenformar, é so colocar tudo em camadas para dentro de um copinho de vidro e voilà!

Em menos de meia hora já estavam feitos e  ficaram lindíssimos! Depois de feitos é colocá-los no frigorífico até servir. Ideal para surpreender as visitas. Além do aspecto o sabor também é maravilhoso! Nada enjoativos e super cremosos! É de comer e chorar por mais! 

Vi esta receita do blog Migalha doce e não consegui resistir! Espero que vos aconteça o mesmo ;)

A receita pedia a confecção de um molho de frutos silvestres, mas como ainda tinha aquele doce de amoras silvestres que fiz há uns dias..usei em substituição, e como não estava muito denso, resultou na perfeição. É só usar a imaginação e podem ser criadas várias combinações. Como topping, usei as framboesas amarelas aqui da "horta" e framboesas vermelhas de compra.  

Cheesecake no copinho

Adaptado do blog Migalha doce

8 bolachas digestivas

30g de manteiga, derretida

250g de mascarpone

200ml de natas frescas, para bater

3 c. sopa de açúcar em pó

framboesas q.b.

No processador triture bem as bolachas. Acrescente a manteiga e misture com as mãos até ficar uma espécie de areia molhada e com alguns pedaços maiores. Reserve. Junte as natas com o mascarpone e o açúcar em pó numa tigela grande e bata até ficar com a consistência de chantilly.

Monte o cheesecake em camadas dentro de copinhos de vidro. Adicione um pouco da bolacha, seguido do creme de mascarpone, do molho e de alguns frutos. Repita o processo só mais uma vez, para formar uma nova camada.

Faça o mesmo para os restantes copinhos. Leve ao frio por 10 a 15 minutos para refrescar um pouco. No entanto fica melhor se estiver umas horas no frigorífico antes de ser servido.

Rende: 4 doses generosas 

Para quem quiser confecionar o molho de frutos silvestres....

100g de mirtilos

75g de framboesas

2 c. sopa de açúcar

2 c. sopa de água

1 c. sobremesa de raspa de limão

Misture todos os ingredientes num tacho pequeno. Deixe macerar por 10 minutos. Leve a lume médio até começar a ferver, reduza o lume e deixe fervilhar por 5 minutos. Triture a mistura, com a ajuda da varinha mágica, e passe-a para um copo. Deixe arrefecer por completo (pode levar ao frio para acelerar o processo).

Aletria Tradicional

Boa tarde ;)

Hoje temos uma aletria acabadinha de sair. Esta foi feita especialmente para o meu pai que andava com um capricho de aletria. No entanto, ao contrario da minha mãe, eu faço a aletria da forma tradicional, com leite e ovos. A minha mãe, como não gosta muito de leite, assim como a mãe dela e a mãe da mãe dela não gostavam, faz uma receita de aletria que não leva nem leite nem ovos, leva uma calda de açúcar e vinho do porto, resultando num sabor e textura completamente diferentes mas igualmente bons!

Eu adoro esta receita de aletria pois fica saborosa e bastante cremosa. É uma receita que se faz super rápido. Mais uma vez não tenho ideia de onde tirei a receita pois já é relativamente antiga.

Esta ficou particularmente amarelinha pois levou geminhas de ovos caseiros das galinhas do meu avô! Experimentem ;)

Aletria Tradicional

150g de aletria
500ml de leite
500ml de água
125g de açúcar
1 casca de limão
3 gemas batidas
canela em pó para polvilhar

Coloque a água e a casca de limão numa panela até que ferva, de seguida junte a aletria desfeita e o leite quente, e deixe ferver até que a aletria esteja praticamente cozida. De seguida adicione o açúcar, mexa, e deixe engrossar um pouco. Retire do lume e junte as gemas batidas (não junte as gemas directamente à panela, primeiro junte um pouco da calda da aletria às gemas mexendo vigorosamente e depois sim adicione as gemas já com alguma calda ao preparado, sempre a mexer, caso contrário as gemas podem talhar). Leve de novo ao lume apenas alguns minutos sem que ferva. Retire a casquinha de limão e verta tudo em pratos ou numa travessa e deixe arrefecer. Polvilhe com canela a gosto e sirva. 

Rend: 4/5 doses 

 

Financiers de avelã e amora para um tempo desconsolado

Olá ;)

Para compensar este tempo meio desconsolado que tem estado nos últimos dias....nada melhor do que uma receitinha de financiers! Financiers são uns bolinhos de origem francesa que têm tipicamente um formato retangular e cuja base da receita leva 3 ingredientes essenciais: claras, farinha de amêndoa e manteiga. Estes bolinhos têm, normalmente, um aspecto exterior simples, dourado e crocante e um interior húmido e suave. O seu aspecto não denuncia a sua textura...sendo muito melhores do que parecem. 

Hoje a receita que vou colocar foge um bocadinho à regra pois em vez de farinha de amêndoa leva farinha de avelã ;)

O facto de levar farinha de avelã tornou os bolinhos um bocadinho mais densos mas igualmente maravilhosos! No entanto fico de publicar uma receitinha de uns financiers mais tradicionais para verem a diferença. 

E claro... tinha de arranjar mais uma receitinha para utilizar as maravilhosas amoras que restaram da última colheita. São uns bolinhos muito delicados, perfeitos para acompanhar com um café! A receita foi retirada dum blog que eu amo, o Technicolor Kitchen, Obrigado Patrícia Scarpin ;)

Financiers de avelã e amora
ligeiramente adaptados do blog Technicolor Kitchen

85g de farinha de avelã
135g de açúcar em pó peneirado
55g de farinha de trigo peneirada
1 pitada de sal
5 claras grandes
95g de manteiga sem sal, derretida e fria
1/2 c. de chá de aroma de baunilha ou 1 c. de chá de extracto de baunilha
cerca de 170g de amoras congeladas

Numa tigela grande, misture a farinha de avelã, o açúcar em pó, a farinha de trigo e o sal. Acrescente as claras e misture apenas até incorporar. Acrescente a manteiga e a baunilha e misture. Cubra com película aderente e leve ao frigorífico por cerca de 1 hora.
Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte com manteiga e enfarinhe dez forminhas de muffin ou minibolo com capacidade para 100ml cada. Neste caso usei forminhas de papel descartáveis.
Divida a massa entre as forminhas. Coloque 3-4 amoras em cada e afunde-as um pouquinho na massa. Coloque no forno e coza por 15-20 minutos ou até que os financiers cresçam e dourem (faça o teste do palito). Transfira para uma grelha de cozinha, e caso use forminhas de muffin ou minibolo deixe arrefecer por 2 minutos e então desenforme, transferindo novamente para a grelha de cozinha. Deixe arrefecer completamente. Polvilhe com açúcar de confeiteiro para servir.

Rende: 10 unidades (a mim apenas rendeu para 9 unidades)

Doce de amoras silvestres e uma colheita com cheirinho a eucalipto =)

Olá ;)

Estamos no tempo das amoras. E eu já andava a pensar ir colher umas quantas há uns tempos. Até que o meu pai descobriu um sítio onde abundavam aqui perto de casa e eu e o namorado fomos ao ataque! 

Ir colher amoras para mim é super divertido. Já o faço desde a minha infância e, apesar de todos os arranhões e de uma quase queda com chuva de amoras, acho uma actividade muito relaxante. Já estou a planear ir uma segunda vez...desta vez para congelar as amoras e ficar com elas em stock para mais uns docinhos! O cheirinho a eucalipto e a satisfação de uma bacia cheia delas para usar conforme a imaginação é mais do que suficiente para querer voltar vezes sem conta. Além disso acho formidável uma planta tão feia como as silvas dar estes frutinhos tão saborosos e delicados!

Esta colheita deu pouco menos de 2 kg de amoras. E como não podia deixar de ser 1 kg delas foi para testar numa receita de doce de amora que eu tinha posto os olhinhos, no maravilhoso blog A cozinha coletiva, que eu adoro!

O doce de amora ficou bem escurinho, suave e aromático. Uma delícia para comer a qualquer altura. Reduzi um pouquinho ao açúcar e coloquei metade açúcar branco e outra metade amarelo. De resto fiz a receita direitinha =)

Doce de amoras silvestres

Receita adaptada do blog A Cozinha Colectiva

1kg de amoras

600g de açúcar (usei metade branco metade amarelo)

Sumo de meio limão

1 pitada de canela em pó

2 colheres de sopa de vodca

Lave bem as amoras, escorra e divida em duas partes. Coloque uma das partes numa panela. A segunda coloque no liquidificador e processe até ficar um liquido uniforme, e coloque na panela junto com as restante amoras. Se preferir o doce sem pedaços, pode optar por processar as amoras todas no liquidificador.

Junte o sumo de limão à panela, a canela e o açúcar, e mexa bem. Leve ao lume forte, mexendo até ferver. Quando ferver reduza o lume para médio e vá mexendo de vez em quando. Quando começar a formar espuma na superfície, retire-a toda com uma escumadeira, adicione a vodca e continue a mexer e a retirar a espuma. Depois de um tempo o doce vai parar de formar espuma. Quando isso acontecer, vá mexendo até chegar ao ponto. O meu demorou cerca de 20 minutos.

Para saber o ponto dei-te um pouco do doce num pires e passe o dedo no meio. Ao passar o dedo deverá formar um "caminho" que não se desfaz.

Acomode a compota ainda quente em frasquinhos esterilizados, tape-os bem e vire-os de cabeça para baixo para ganharem vácuo.
  

Rende: 4 frasquinhos

Uma receita salgada num blog de doces ;)

Olá =)

Está um belo dia para mais uma receitinha! Desta vez vai ser dum salgadinho. Sim...não é o objetivo deste blog. No entanto existem algumas receitas salgadas  que vou ter de partilhar convosco... e uma delas é a minha famosa quiche! E porque é que gosto tanto desta receita? Por duas grandes razões. A primeira é pelo facto de a base da quiche não ser de massa folhada como tantas outras, sendo, em vez disso, de uma massinha muito simples feita em casa, tornando a quiche mais saudável e mais prática.

A outra razão é esta receita não levar natas! Leva apenas leite e ovos, o que torna a quiche leve e saudável.  Relativamente ao recheio, este é muito flexível, há muita coisa que fica bem. E é por isso uma receita excelente para acabar com restinhos no frigorífico. 

Desta vez, fiz a quiche para aproveitar 4 pedaços de frango do churrasco que tinham sobrado da noite anterior. E para rechear utilizei então o frango desfiado, cogumelos de lata, azeitonas e bróculos. Ficou maravilhosa ;)

É uma receita que faço vezes sem conta. Dá sempre certo e toda a gente adora =) Infelizmente não faço a mínima ideia de onde a retirei...

Quiche à minha moda

Massa:
250g de farinha tipo 55
30g de manteiga derretida
1 ovo
sal q.b.
água q.b.

Envolva a farinha com a manteiga, junte o ovo e o sal (costumo colocar meia colher de chá de sal grosso). Envolva bem, juntando a água a pouco e pouco, e amassando até obter uma massa maleável e homogénea, como observa na primeira fotografia. Molde uma bola e reserve. Unte uma tarteira de beiras altas ou uma forma de bolo circular com manteiga. Polvilhe uma superfície lisa com farinha e estenda a massa num formato circular utilizando o rolo da massa.  Transfira a massa para a tarteira, adapte-a e corte os excessos e reserve. 

Recheio:
Ingredientes a gosto
200ml de leite
4 ovos
sal q.b.
pimenta preta q.b.

Pré-aqueça o forno a 180ºC. 
Desta vez, optei por fazer um refogado de cebola e azeite, de seguida coloquei 1 lata de cogumelos bem escorridos, meia cabeça de bróculos aparados (sem os tronquinhos), cortados em pedaços muito pequenos, um punhado de azeitonas pretas descaroçadas, 3 colheres de sopa de polpa de tomate, sal fino q.b. e pimenta preta. Deixei refogar por uns minutos. Após o recheio estar preparado coloque-o no interior da massa e distribua. Reserve. Pode optar por rechear como preferir , as possibilidades são infinitas. É conveniente que não use muitos líquidos e que o refogado fique bem sequinho. 
De seguida noutro recipiente bata os 4 ovos, adicione o leite e bata novamente, e tempere com sal e pimenta a gosto. Verta este preparado sobre a massa e o recheio.  

Leve o quiche ao forno pré-aquecido e deixe por cerca de 45 a 50 minutos, ou até que fique bem sequinho e douradinho. Depois de cozido desenforme e sirva. 

Rende: 3 porções generosas/ 4 porções pequenas

Quindins Maravilhosos!

Olá ;)

Já está na altura de mais uma receitinha. E para a segunda receita do Blog decidi fazer uns quindins. Primeiro porque me tinham sobrado gemas da Pavlova que necessitavam de ser usadas. E depois porque já andava há muito tempo para uma segunda tentativa de realização destes docinhos, porque a primeira vez não cozeu bem e colou tudo (sim...há muita coisa que me calha mal! Só não acontece a quem não faz). Por incrível que pareça... ao contrário do que eu estava a espera, desta vez, ficaram perfeitos!

Como podem ver na fotografia houve a formação daquelas 3 camadas de diferentes texturas. A camada inferior mais sequinha e crocante, a intermédia húmida e densa, e na superior formou-se o género de uma "gelatina" de  ovos! Uma maravilha ;) Ideais para servir à sobremesa ou ao lanche a acompanhar um café azedinho! 

Esta Receita, foi ligeiramente adaptada do blog That cake sweet. É uma receita muito fácil e rápida de fazer! Experimentem e surpreendam a vossa família =D

Quindins  
 Receita ligeiramente adaptada do blog That cake sweet

2 ovos  

5 gemas  

200g de açúcar 

100g de coco ralado 

1 c. de sopa de manteiga derretida e fria 

2 c. de sopa de água

Comece por ligar o forno a 180ºC. Unte com manteiga 10 forminhas de queques, de seguida, polvilhe-as com açúcar, e reserve. Numa tigela bata com a vara de arames os dois ovos e o açúcar, junte as gemas e bata novamente. Junte a margarina e as colheres de sopa de água e mexa muito bem.  Por fim, acrescente o coco ralado e envolva. 

Distribua o preparado pelas formas. Coloque as formas no interior de um tabuleiro de beiras altas. De seguida coloque água acabada de ferver no tabuleiro, a banhar o exterior das formas de queques, de forma a que esta fique a aproximadamente metade da altura das mesmas. 

Leve ao forno o tabuleiro com as formas a cozer em banho-maria durante cerca de 40 minutos. Se a parte superior começar a tostar muito, cubra com uma folha de papel de alumínio até terminar o tempo de cozedura.

Quando cozidos, retire do forno e coloque as forminhas sobre uma grelha de cozinha e deixe amornar. Ainda morninhos passe uma faca bicuda a toda a volta das laterais das forminhas e desenforme. 

Rende: 10 quindins